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A pin-up girl in a modern world: Gypsy/Pin Up/Fetishist/Scorpio/Dancer/Passionate ****
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quarta-feira, abril 06, 2011

sou Gitana : Gypsy Alexandra Amaya Marquéz



Mademoiselle Gypsy Alexandra
 Sou como o vento livre a voar.
Sou como folha solta, a dançar no ar.
Sou como uma nuvem que corre ligeira.
Trago um doce fascínio em meu olhar.
Sou como a brisa do mar, que chega bem de mansinho.
Sou réstia de sol nascente, sou uma cigana andarilha.
O mundo é a minha morada, faço dela minha alegria.
A relva é a minha cama macia, meu aconchego ao luar.
Acendo a luz das estrelas, salpico de lume o céu.
Sou livre, leve e solta, meu caminho é o coração.
Sou musica, sou canção, sou um violino à tocar.
Sou como fogo na fogueira, sou labaredas inquietas.
Sou alegre, sou festeira, trago a felicidade em meu olhar.
Sou simplesmente, uma cigana a dançar.
Trago mistério escondidos, em meu olhar.
Sou encanto, sou magia, sou pura sedução.
Sou cartomante, sou vidente, sou quase uma feiticeira.
Vejo nas cartas seu destino, seu futuro, posso ler em sua mão.
Seguindo a linha da vida, chego até ao seu coração.
Ser cigana é minha sina, sigo feliz a dançar.
A minha alma é livre, meu doce enlevo é dançar.
Sou encanto, sou magia, sou alma à viajar.
Sou um pedaço de paraíso.
Sou uma cigana à dançar


Gypsy Alexandra Amaya Marquéz

terça-feira, abril 05, 2011



Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores.

Gypsy Alexandra Amaya Marquéz

Gypsy QUEM É VOCÊ?

Sou mulher como outra qualquer.
Venho do século passado
e trago comigo todas as idades.
Nasci numa rebaixa de serra
Entre serras e morros.
“Longe de todos os lugares”.
Numa cidade de onde levaram
o ouro e deixaram as pedras.
Junto a estas decorreram
a minha infância e adolescência.
Aos meus anseios respondiam
as escarpas agrestes.
E eu fechada dentro
da imensa serrania
que se azulava na distância
longínqua.
Numa ânsia de vida eu abria
O vôo nas asas impossíveis
do sonho.
Venho do século passado.
Pertenço a uma geração
ponte, entre a libertação
dos escravos e o trabalhador livre.
Entre a monarquia caída e a república
que se instalava.
Todo o ranço do passado era presente.
A brutalidade, a incompreensão, a ignorância, o carrancismo.
Os castigos corporais.
Nas casas. Nas escolas.
Nos quartéis e nas roças.
A criança não tinha vez,
Os adultos eram sádicos
aplicavam castigos humilhantes. 
Tive uma velha mestra que já
havia ensinado uma geração
antes da minha.
Os métodos de ensino eram
antiquados e aprendi as letras
em livros superados de que
ninguém mais fala.
Nunca os algarismos me
entraram no entendimento.
De certo pela pobreza que marcaria
Para sempre minha vida.
Precisei pouco dos números.
Sendo eu mais doméstica do
que intelectual,
não escrevo jamais de forma
consciente e racionada, e sim
impelida por um impulso incontrolável.
Sendo assim, tenho a
consciência de ser autêntica.
Nasci para escrever, mas, o meio,
o tempo, as criaturas e fatores
outros, contra-marcaram minha vida.
Sou mais doceira e cozinheira
Do que escritora, sendo a culinária
a mais nobre de todas as Artes:
objetiva, concreta, jamais abstrata
a que está ligada à vida e
à saúde humana.
Nunca recebi estímulos familiares para ser literata.
Sempre houve na família, senão uma
hostilidade, pelo menos uma reserva determinada
a essa minha tendência inata.
Talvez, por tudo isso e muito mais,
sinta dentro de mim, no fundo dos meus
reservatórios secretos, um vago desejo de analfabetismo.
Sobrevivi, me recompondo aos
bocados, à dura compreensão dos
rígidos preconceitos do passado.
Preconceitos de classe.
Preconceitos de cor e de família.
Preconceitos econômicos.
Férreos preconceitos sociais.
A escola da vida me suplementou
as deficiências da escola primária
que outras o destino não me deu. 
Foi assim que cheguei a este livro
Sem referências a mencionar.
Nenhum primeiro prêmio.
Nenhum segundo lugar.
Nem Menção Honrosa.
Nenhuma Láurea.
Apenas a autenticidade da minha
poesia arrancada aos pedaços
do fundo da minha sensibilidade,
e este anseio:
procuro superar todos os dias
Minha própria personalidade
renovada,
despedaçando dentro de mim
tudo que é velho e morto.
Luta, a palavra vibrante
que levanta os fracos
e determina os fortes.
Quem sentirá a Vida
destas páginas...
Gerações que hão de vir
de gerações que vão nascer.


GYPSY ALEXANDRA AMAYA MARQUÉZ

sexta-feira, março 25, 2011

Minha Tattoo - Gypsy Alexandra Amaya Marquéz

gypsy alexandra amaya marquéz

Como eu Nasci no dia 31.10 EU SOU DO SIGNO DE ESCORPIÃO .
Então eu resolvi fazer uma tattoo de escorpião não poderia deixar de mostrar a foto para vcs.




  • Significado do Escorpião:
O escorpião é um animal que a primeira vista parece ser ameaçador, perigoso e mortal ( sim, ele de fato é tudo isso, seu veneno é terrível, portanto cuidado com eles), mas cujo significado é nobre e belo. O que pode mesmo parecer a primeira vista contraditório.


O escorpião, também conhecido por lacrau ou alacrau, é um animal invertebrado artrópode (com patas formadas por vários segmentos) que pertence à ordem Scorpiones estando enquadrado na classe dos aracnídeos .


Para alguns A simbologia de Escorpião remete à morte, à transformação e ao ressurgimento. Esse elo com a morte pode ser entendido pelo fato  dos escorpiões serem facilmente encontrados em cemitérios ou tumbas.


Segundo as características básicas da Astrologia para os nativos desse signo, o significado de uma tatuagem de escorpião é : Lealdade e sedução.

Mas não há uma aparente contradição nesses Significados? Não, não há. O alto poder de sedução do escorpião não o torna um ser "galinha" ou um Don Juan. Ele é sedutor mas é fiel ao seu parceiro.

Sonhar com escorpiões pode não ter esse significado positivo. Normalmente sonhos com com esses aracnídeos nos indicam:  Traição de amigos. Infidelidade conjugal. Intriga de falsos amigos.

quinta-feira, março 24, 2011

O MUNDO VIROU


O collant virou body
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A lycra virou stretch
Anabela virou plataforma

O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou stress
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service

A tristeza, depresão
O espaguete virou miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD  
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O album de fotos agora é mostrado por e-mail
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bike

Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de tv
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da fm e tv
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza, 
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
. De tudo .
Inclusive de notar essas diferenças.