A temporada de premiações de “Cisne Negro” foi tudo menos tranquila. Primeiro foram as irmãs Mulleavy, que assinaram parte do figurino da bailarina Nina Sayers no filme, mas no final das contas não foram indicadas a nenhum prêmio, o que gerou muita polêmica sobre o crédito da Rodarte no filme. Depois, Amy Westcott, figurinista do longa, respondeu publicamente todas as acusações: “Controversa uma palavra elogiosa demais para duas pessoas que estão usando seus consideráveis recursos de auto-divulgação para reclamar abertamente de seus créditos após verem o quão bom é o filme.” E não parou por aí. Esse mês foi a vez da dublê de bailarina de Natalie Portman, Sara Lane, dar uma entrevista à Dance Magazine dizendo que não foi creditada como dublê, além de ter sido proibida de dar entrevistas antes do Oscar. Essa acusação também não passou batida: o noivo de Natalie Portman e coreógrafo de “Cisne Negro”, Benjamin Millepied, respondeu a controvérsia em entrevista ao LA Times: “Há alguns artigos correndo por aí sobre sua dublê que estão querendo fazer soar como se ela tivesse feito muito do trabalho, mas na verdade ela só fez as tomadas de pé, fouettés e uma diagonal no estúdio. Honestamente, 85% daquele filme é Natalie”, defendeu Millepied, afirmando que sua coreografia foi construída de forma mais fluida para contribuir com o movimento das câmeras: “Se tivesse feito tudo de forma mais clássica, contida, teria sido mais difícil de enganar os olhos.”
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